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terça-feira

VOCÊ É FELIZ DE VERDADE?

Já vi muitos crentes afirmarem serem felizes, mesmo quando seus sentimentos são absolutamente contrários a esta afirmação.

Então comecei a perguntar se elas realmente eram felizes, e sempre me respondiam que sim, pois tinham Jesus no coração.

Na maioria das vezes, constatei, que essa afirmação era mais um jargão aprendido nos porões das denominações, uma afirmação de papagaio, ou uma forma de se vangloriar diante dos ‘pecadores’ dizendo que a ‘felicidade suprema’ só se encontra em Jesus e se quisessem ser como eles que se convertessem e ‘aceitassem Jesus’. Eram como uma tubulação, por onde a água da vida passava, como uma informação para o outro, mas nada ficava, funcionavam como um canal e não como um reservatório, um vaso!

Na verdade nem sempre a afirmação dos lábios é afirmação do coração.

Muitas vezes é a afirmação da vontade, do desejo de ser conforme a boca confessa, mesmo que não o seja de fato.

Outras vezes é o mascaramento de uma infelicidade que se camaleoa com as cores da ocasião, para não mostrar o que realmente se sente.

Você é feliz de verdade?

É fácil saber se a felicidade professada pela boca condiz com a fé do coração:

Se retiradas todas as circunstancialidades do teu atual estado de felicidade, você ainda seria feliz?

Se retirarem tuas muletas dos cargos eclesiásticos, e a forma cerimonial com que se referem a você ainda seria feliz?

Se experimentasses a escassez, a privação, a necessidade, você ainda seria feliz?

A felicidade provinda de Jesus não pode ser ancorada pela subjetividade das coisas que nos cercam, e nos deixam muitas vezes na zona de conforto, sonâmbulos e/ou alienados.

A verdadeira felicidade brota do coração, mesmo quando não há qualquer evidência exterior para tal.

A verdadeira felicidade não é encontrada nos jargões aprendidos nos cultos evangélicos, como se fossem mantras que seriam capazes de pela simples afirmação ‘fazerem a coisa acontecer’, como palavras mágicas.

Jesus disse que quem nele cresse, rios de águas vivas correriam de seu interior!

A afirmação da boca como confissão, se não provocada pela erupção da verdade no coração, é apenas vento, nada e palha. Mas quando cheia de verdade do ser, satisfaz a alma e convence quem do outro lado vê ou ouve tal afirmação!

Da próxima vez que te perguntares se és de fato feliz, consulte o teu coração, e se não te sentires conforme a resposta que queres dar, volta teu coração para o Senhor teu Deus e pede que te encha da plenitude da felicidade, que do teu interior corram perenes, as águas vivas de Deus!

Moisés Almeida