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terça-feira

O QUE VEM PRIMEIRO: A CRIAÇÃO OU A REDENÇÃO?


O QUE VEM PRIMEIRO: A CRIAÇÃO OU A REDENÇÃO?
Caio Fabio

Se o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, significa que a criação acontece no ambiente da redenção; e não a redenção acontecendo no ambiente da criação, conforme ensina a teologia.Segundo a teologia prevalente, Deus criou, e como algo deu errado, Ele deu um jeito de amor nas coisas, enviando Seu Filho para resgatar aqueles que, ouvindo acerca Dele, venham a crer; e, então, se continuarem firmes na fé, que significa estar “firme na igreja”, eles vão para o céu. Mas quem não ouviu, ou ouviu e não “creu” — sendo que estar numa “igreja” é o atestado de que se “creu” —, esse, ou esses muitos (aliás, a maioria absoluta), estão danados num inferno que é visto como um tempo (cronos) sem fim. Desse modo, a “igreja” é o centro de todas as coisas que concernem o céu e o inferno, assim como ela é a parte da humanidade que está salva e tem a obrigação de fazer a outra perte ouvir, aceitar, e entrar para a “igreja”, a fim de ser realmente salvo. É de tal sorte o narcisismo da “igreja”!Essa é a idéia que habita o inconsciente e o consciente da “igreja” e do “cristianismo”. E é também essa idéia que prevalece nas três religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islâmismo. Nesse caso, por mais que Deus ganhe, somente Ele pode explicar como ganhou alguma coisa, visto que a maioria absoluta de Suas criaturas vão direto para o inferno. A menos que a alegria de Deus fosse feita das gargalhadas do diabo. Entretanto, essa é a simples implicação de ser crer que o Deus Criador é um, e que o Deus Redentor é outro; ou que a Graça comum é uma, e a Graça especial é outra; e que os filhos de criação de Deus são todos os perdidos, e os filhos salvos são apenas os que se tornaram cristãos. O resultado de se crer que há uma dualidade entre criação e redenção, na prática, é aquilo que nós chamos de História da Igreja. E essa História declara apenas o desastre de tal visão do mundo. Na realidade, pode-se dizer que a História do Ocidente, e por extenção de influência e poder, de todo o mundo — é a História de como tal visão de um mundo dual pode acabar com a Terra; como hoje se vê.Entretanto, se o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, o mundo foi criado no ambiente da Redenção; e não o contrário. Ora, tal percepção desconstrói por inteiro o edifício da teologia cristã e acaba com o poder Imperial que a “igreja” tomou para si, desde Constantino. Além disso, toda a narrativa bíblica ganha sentido; visto que os desastres da criação e as catastrofes humanas — da Queda até hoje —, fazem parte da redenção em processo na criação; sendo que essa redenção é um ato-processo que visa levar a criação e o homem à plenitude deles mesmos; o que só poderia acontecer numa criação que exista já dentro da ambiência da Graça Única. Se o Cordeiro não fez Sacrifício antes de criar, tudo o mais acontece como remendo de pano novo em veste velha; o que se choca com o modo de Jesus agir. E Ele disse: “Eu e o Pai somos Um”. Na realidade a visão que a teologia cristã tem da Queda e da Redenção é a de “remendo de pano novo em vestes velhas”. É por isto que não pode jamais dar certo; como jamais deu.Quem, porém, crê que tudo o que existe já foi chamado à existência no ambiente da Graça, esse nunca mais vê o mundo do mesmo modo; e, em sua mente, jamais a visão das coisas é a mesma. Mas como tenho dito, as implicações de tal percepção estão para além daquilo que a “igreja” deseja, ou concebe aceitar para si, visto que ela teria que morrer, para poder dar muito fruto. Somente se na “igreja” houvesse do mesmo espírito que houve também em Cristo Jesus, o qual se esvaziou, se identificou, e não buscou ser nem mesmo quem era (Deus), é que poderia haver algum significado para ela nesta existência ainda. Do contrário, ela não terá qualquer contribuição espiritual a dar à humanidade. Enquanto isto, os planos de Deus não são frutrados, e Seu Espírito segue abraçando a todas as criaturas; e continua derramando Graça sobre todos os homens,em todos os lugares, segundo a Ordem de Melquizedeque; pois, tudo e todos os que existem, já estão designados para voltarem para Ele; pois, pelo Seu sangue, Ele reconciliou consigo mesmo todas as coisas; as quais, já foram criadas sob o signo da reconciliação eterna realizada pelo Cordeiro antes de todas as criações. Tal visão, entre outras coisas, nos levaria a tratar da criação como quem ministra um sacramento!No dia em que a visão da fé for a de que a Criação aconteceu no ambiente da Redenção e da Graça, nesse dia, o culto será a vida e a vida será o culto; e a catedral será a existencia toda; pois, tudo já é nosso, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas do presente ou do por vir; tudo é nosso, e nós de Cristo, e Cristo de Deus.Nele, em Quem tudo é e todos são,Caio" name=PAGDES_0001>Se o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, significa que a criação acontece no ambiente da redenção; e não a redenção acontecendo no ambiente da criação, conforme ensina a teologia.Segundo a teologia prevalente, Deus criou, e como algo deu errado, Ele deu um jeito de amor nas coisas, enviando Seu Filho para resgatar aqueles que, ouvindo acerca Dele, venham a crer; e, então, se continuarem firmes na fé, que significa estar “firme na igreja”, eles vão para o céu. Mas quem não ouviu, ou ouviu e não “creu” — sendo que estar numa “igreja” é o atestado de que se “creu” —, esse, ou esses muitos (aliás, a maioria absoluta), estão danados num inferno que é visto como um tempo (cronos) sem fim. Desse modo, a “igreja” é o centro de todas as coisas que concernem o céu e o inferno, assim como ela é a parte da humanidade que está salva e tem a obrigação de fazer a outra perte ouvir, aceitar, e entrar para a “igreja”, a fim de ser realmente salvo. É de tal sorte o narcisismo da “igreja”!Essa é a idéia que habita o inconsciente e o consciente da “igreja” e do “cristianismo”. E é também essa idéia que prevalece nas três religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islâmismo. Nesse caso, por mais que Deus ganhe, somente Ele pode explicar como ganhou alguma coisa, visto que a maioria absoluta de Suas criaturas vão direto para o inferno. A menos que a alegria de Deus fosse feita das gargalhadas do diabo. Entretanto, essa é a simples implicação de ser crer que o Deus Criador é um, e que o Deus Redentor é outro; ou que a Graça comum é uma, e a Graça especial é outra; e que os filhos de criação de Deus são todos os perdidos, e os filhos salvos são apenas os que se tornaram cristãos. O resultado de se crer que há uma dualidade entre criação e redenção, na prática, é aquilo que nós chamos de História da Igreja. E essa História declara apenas o desastre de tal visão do mundo. Na realidade, pode-se dizer que a História do Ocidente, e por extenção de influência e poder, de todo o mundo — é a História de como tal visão de um mundo dual pode acabar com a Terra; como hoje se vê.Entretanto, se o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, o mundo foi criado no ambiente da Redenção; e não o contrário. Ora, tal percepção desconstrói por inteiro o edifício da teologia cristã e acaba com o poder Imperial que a “igreja” tomou para si, desde Constantino. Além disso, toda a narrativa bíblica ganha sentido; visto que os desastres da criação e as catastrofes humanas — da Queda até hoje —, fazem parte da redenção em processo na criação; sendo que essa redenção é um ato-processo que visa levar a criação e o homem à plenitude deles mesmos; o que só poderia acontecer numa criação que exista já dentro da ambiência da Graça Única. Se o Cordeiro não fez Sacrifício antes de criar, tudo o mais acontece como remendo de pano novo em veste velha; o que se choca com o modo de Jesus agir. E Ele disse: “Eu e o Pai somos Um”. Na realidade a visão que a teologia cristã tem da Queda e da Redenção é a de “remendo de pano novo em vestes velhas”. É por isto que não pode jamais dar certo; como jamais deu.Quem, porém, crê que tudo o que existe já foi chamado à existência no ambiente da Graça, esse nunca mais vê o mundo do mesmo modo; e, em sua mente, jamais a visão das coisas é a mesma. Mas como tenho dito, as implicações de tal percepção estão para além daquilo que a “igreja” deseja, ou concebe aceitar para si, visto que ela teria que morrer, para poder dar muito fruto. Somente se na “igreja” houvesse do mesmo espírito que houve também em Cristo Jesus, o qual se esvaziou, se identificou, e não buscou ser nem mesmo quem era (Deus), é que poderia haver algum significado para ela nesta existência ainda. Do contrário, ela não terá qualquer contribuição espiritual a dar à humanidade. Enquanto isto, os planos de Deus não são frutrados, e Seu Espírito segue abraçando a todas as criaturas; e continua derramando Graça sobre todos os homens,em todos os lugares, segundo a Ordem de Melquizedeque; pois, tudo e todos os que existem, já estão designados para voltarem para Ele; pois, pelo Seu sangue, Ele reconciliou consigo mesmo todas as coisas; as quais, já foram criadas sob o signo da reconciliação eterna realizada pelo Cordeiro antes de todas as criações. Tal visão, entre outras coisas, nos levaria a tratar da criação como quem ministra um sacramento!No dia em que a visão da fé for a de que a Criação aconteceu no ambiente da Redenção e da Graça, nesse dia, o culto será a vida e a vida será o culto; e a catedral será a existencia toda; pois, tudo já é nosso, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas do presente ou do por vir; tudo é nosso, e nós de Cristo, e Cristo de Deus.
Nele, em Quem tudo é e todos são,

Caio

(Visite o site do Caio Fábio: www.caiofabio.com.br)

3 comentários:

Anônimo disse...

Não tenho a pretenção de formular um comentário (ou crítica), mas o tema é motivador e busco a conclusão da linha de pensamento da Redenção que abarca a criação, e não o contrário. Contudo, a leitura aponta para uma salvação (redenção) universal. Aqui esta minha maior dificuldade.

daniel john disse...

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Atila Augusto disse...

Três pontos tenho a comentar:

1º ao colega e irmão anônimo: A salvalão é universal, pois basta se arrepender e saber que O Cristo é aquele que pode te livrar do pecado, seja qual for ele...
2º Este texto é realmente extraordinário... terminou o que eu estava procurando sobre "O PORQUE NIGUÉM VIU A SEGUNDA MORTE, EXCETO O PRÓPRIO CRISTO QUE SE CONDENOU POR NÓS" e versículo é simmples AP 13:18, nunca me atentei para ele, como agora... O Cordeiro segurou todos, desde antes da fundação do mundo (no que se chama nas igrejas de misericórdia), para que todos possam escolher...
3º Na minha opinião a Igreja tem de largar imediatamente este "narcisismo" e lembrar que ela só prega... quem convence é o Espírito, entretanto gostaria de lembrar que um papel importantíssimo da Igreja é a congregação daqueles que querem render culto ao Nosso Deus... e ainda dar força aos que estam cansados... sem falar com cara que ele vai pro inferno (rsrsrs), E CUIDANDO-SE QUE SE VOCÊ OUSA ACHAR Q ALGUÉM VAI PRO INFERNO, CUIDADO... VC TOMOU O LUGAR DO JUIZ, E QUE EU SAIBA SÓ ELE PODE JULGAR!

Graça e Paz,

Átila Augusto(atilaaugusto@hotmail.com)