"Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap. 21:1)
Hoje não se prega muito sobre o céu. A teologia da prosperidade tirou o desejo do céu da alma de muita gente! Com a promessa de ‘um céu’ aqui na terra, onde o crente não fica doente, acumula riqueza, vive um ciclo infindável de prosperidade, quem quer ir para o céu? É melhor ficar aqui mesmo.
Por outro lado quando vejo certos pregadores falar sobre o céu, dá uma vontade enorme... de não ir pra lá! É um cenário muito tedioso: “um monte de gente cantando pra sempre sem parar, um rio de águas cristalinas, anjos voando de um lado para o outro, blá, blá, blá”.
Sinceramente existem parques de diversões mais interessantes que isso, e não fora a outra opção, o inferno, nem dá vontade de ir pra lá.
As visões de João na ilha de Patmos foi apenas uma sombra, um pequeno vislumbre do que realmente será o céu. João fazia comparações de coisas terrenas para exemplificar as celestiais, sem falar das inúmeras alegorias presentes no livro inteiro.
João na verdade viu apenas a vitrine do céu! A pontinha do Iceberg! O céu é muito mais!
João e Paulo falam de algumas coisas que não existirão no céu:
1 - Não existirão mais mares.
"Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap. 21:1).
2- Não haverá choro.
Não teremos nenhuma necessidade dessas coisas, pois os textos das escrituras implicam em que nem precisaremos de glândulas lacrimais. "(Deus) lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (21:4). Segundo João, as lágrimas simplesmente não existirão no céu.
2 - Não haverá mais farmácias, hospitais, médicos, enfermeiras, ambulâncias, analgésicos ou receitas. João diz,
"Já não haverá... dor" (21:4).
3 - Não há inválidos no céu, nem cegos, surdos, ou corpos em declínio.
“Num momento, num abrir e fechar d’olhos, ao ressoar da última trombeta... A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1 Tss.15:50,52).
4 - Não haverá relógios no céu, pois o tempo não existirá mais.
João escreve que um anjo apareceu diante dele de pé sobre o mar e a terra. O anjo então levanta a mão para o céu e, segundo João, “Jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora” (Apocalipse 10:6).
5 - Não haverá templos. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. Ap. 21:22 ( É, não tem 'igreja' no céu! rsrsrsrsr)
6 – Não haverá maldição: “E ali nunca mais haverá maldição” Ap. 22.3
7 – Não haverá noite, nem luz do sol, pois Deus é a sua lâmpada – Ap.22.5
Porém, tem muita coisa que Paulo nem João, nem José nem ninguém viu:
“ O que o olho não viu (olho de João, de Paulo), e o ouvido não ouviu, nem nunca subiu ao coração do homem, isso Deus tem preparado para aqueles que o amam”
Na verdade teremos a eternidade para explorar o céu e ainda será pouco para a glória que nos está preparada!
Fico triste quando vejo as pessoas se alegrarem com a notícia de que “ as ruas da cidade são de ouro” e suas mentes remetem apenas ao valor monetário da questão. Ora, o ouro é precioso aqui na terra justamente pela sua raridade, agora pergunto a você: que valor tem o ouro num lugar onde até as ruas dele são feitas? Nenhum! E aí está a mensagem! O que reportamos como mais preciso aqui na terra, não tem valor algum no reino dos céus, posto que na glória que haveremos de viver será de muito mais esplendor que nem todo ouro do mundo podem comprar!
Mas a maioria vai ver a cotação do ouro para ter uma visão monetária do céu!
É hora de tornarmos a ter ‘saudade’ do céu. Desejo do céu. Para que o céu não seja importante apenas para as ‘piadas, anedotas e contos’, mas sim a certeza e a esperança daqueles que crêem naquele que disse: “Eu irei e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu esteja, estejais vós também”.
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Moisés Almeida
Um comentário:
por outro lado, com todo respeito a opinião expressa, não vejo motivo para não querer um novo jardim do éden nesse maravilhoso planeta que é a terra. jahvéh criou a terra e a natureza, bem como a humanidade, perfeitas, e quem pecou foi o ser humano, não o planeta ou a natureza, então, não há lógica em destruí-los, mas há lógica em restaurá-los. um detalhe do qual muitos se esqueçem é que jesus era judeu, e a esperança messianica judaica sempre foi o reino de Deus aqui mesmo na terra (em jerusalém), sem nenhum humano ir pro céu.
Postar um comentário