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sábado

O FILHO PRÓDIGO COMO PARÁBOLA DA VIDA


Jesus contou a parábola do filho pródigo, onde ele (o filho), pede ao seu pai para ir embora, o que portanto obrigaria o pai a dividir prematuramente a herança.
O interessante da história é que o pai não faz objeção, não tenta fazer o filho mudar de idéia, não o constrange a ficar, apenas divide a herança e o deixa ir. Simplesmente reconhece o direito que seu filho tem de ficar e de ir embora. E concede ao filho seu desejo.
O tempo passa, e o filho gasta todo o dinheiro com tudo que pôde curtir, até que fica na mais absoluta miséria, e termina desejando comer comida de porcos que ele mesmo agora tomava conta. Ele cai em si, e estabelece uma linha lógica de raciocício: tem empregado de meu pai, que come e vive melhor de que eu, portanto, vou pedir ao meu pai que me receba de volta. Como não tenho mais direito sobre nada, que pelo menos me receba como um de seus empregados.
Ensaia uma petição, e vai ao encontro daquele que nunca deveria ter abandonado. E ao longe o pai lhe vê, se enche de compaixão, corre, o abraça e beija.
Dá uma festa maravilhosa que é contestada pelo filho que ficou. O pai então a esse seu filho inconformado diz o que ele nunca atentara: tudo que ele tem é dele, mas esse seu filho que chegara agora, era como uma ressurreição e um grande achado.

Deus também é assim, aliás só consigo ver no pai o PAI, e no filho pródigo, EU. De modo que Deus nos deixa seguir nosso próprio caminho, mesmo que não seja aquele que ele quer pra gente. Mas a nossa liberdade de ir, de ser, de ter, é sempre respeitada. Só depois a gente percebe que nunca deveria ter ido, nunca deveríamos ter nos atrevido a deixar o caminho.
Tem gente que aprende com a lição dos outros, mas a grande maioria tem que sentir na pele pra aprender de verdade.
Muitas vezes quando alguém se desvia(da igreja, de casa, do casamento, etc), nós o tratamos de forma apocaliptica, mas, de fato, ele tem que seguir seu caminho, pra depois chegar na conclusão óbvia que nunca deveria ter ido. Não adinata concelhos, palavras, só vivência.
Mas o Pai está de braços abertos, e o filho não tem chegado ainda, mas ele o vê primeiro.
A vida na casa do Pai lhe deixou saudade, e a miséria de sua alma lhe deu arrependimento. Então decide voltar, mas depois daí, a atitude é do Pai, o vê, corre pra ele, lança-se ao seu pescoço e o beija.
O Bom é aproveitarmos o que temos na casa do Pai, pra não sermos tão alienados como os dois filhos desse pai: Um sai de casa pra buscar o que depois entende que nunca precisou, e o outro nunca aproveitou o que sempre teve.

Que Deus nos abençoe!!!!!

Moisés Almeida

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